Trabalhos em Andamento

Special Issue: Cuadernos de Economía: “Gender diff€erences in academic career of economics in Brazil” [Diferenças de gênero na carreira acadêmica em Economia no Brasil]

Autoras: Maria Dolores Montoya Diaz, Fabiana Rocha, Paula Pereda, Liz Matsunaga, Renata Narita e Bruna Pugialli Borges 

Autoria definida por ordem aleatória certificada disponível aqui.

Resumo: O objetivo deste artigo é estudar a sub-representação das mulheres em Economia no Brasil, analisando a evolução de carreira na área acadêmica e estudando a participação delas nas duas principais conferências nacionais de Economia. Os resultados são similares aos observados em países desenvolvidos. É mais difícil para mulheres progredirem de cargo e, portanto, isso também ocorre nas universidades brasileiras. Há também uma persistente diferença de gênero na escolha de campos de pesquisa. As mulheres conduzem pesquisas sobretudo nas áreas de Trabalho, Saúde e Demografia Econômica, frequentemente conhecidas como áreas “femininas”.


Artigo Submetido: “Are women less persistent? Evidence from submissions to a nationwide meeting of Economics” [As mulheres são menos persistentes? Evidências a partir de submissões para o encontro nacional de Economia]

Autoras: Paula Pereda, Liz Matsunaga, Maria Dolores Montoya Diaz, Bruna Pugialli Borges, Jesus Mena-Chalco, Fabiana Rocha, Renata Narita e Clara Brenck.

Resumo: A sub-representação feminina em carreiras de alta posição tem impactos relevantes nos resultados de empresas e nas políticas públicas. Na profissão acadêmica, a participação das mulheres decresce conforme elas evoluem em suas carreiras. Para entender a ausência de mulheres na área de Economia no Brasil, nós investigamos a decisão de submeter trabalhos para a maior conferência do país (Encontro Brasileiro de Economia), já que se trata de uma importante realização na profissão. Nós exploramos um novo painel de base de dados de pesquisadores e combinamos com dados coletados na web dos résumés, para testar as diferenças de gênero no que diz respeito à probabilidade de submeter um artigo após ter algum (seja o mesmo um novo) rejeitado no ano anterior. Nossas descobertas sugerem que mulheres desistem 5,9% a mais que homens diante da rejeição. Nós também encontramos evidências de que mulheres jovens desistem mais, e que a qualidade dos cursos de graduação importa para definir o índice de desistência entre homens e mulheres. Nós argumentamos que instiuições de maior qualidade, por si só, podem selecionar mulheres que são mais competitivas.